Ouvindo : 'The Rose' , Bette Midler. (Bastante a ver comigo no momento).

Poxa, faz bastante tempo que eu não escrevo por aqui, já estava com saudades ;D Muitas coisas aconteceram em minha vida durante esse meu período de 'afastamento virtual' e resumirei as mais importantes:

• X e Y tiveram uma rápida-volta-que-não-durou-mais-que-um-dia. É que X ficou extremamente estressado (e até hoje não consegue entender o porquê) e acabou brigando feio com Y, por SMS, pasmem, que acabou desistindo de ambos. Outro fator que ajudou nesse processo foi o orgulho de Y, já tão citado por aqui. Y ainda confirmou que esse lance dele ficar jogando na cara de X que o mesmo o ensinou a "enterrar o passado" é uma ironia, afinal ele demonstra atitudes que levam a crer que aprendeu a abrir mão do passado, mas só do passado com X - "Por que ninguém me ensinou a esquecer, só você", Y disse.
• X foi pra balada e lá encontrou Y, ficando com vários caras, se esbaldando na pista... Mas tudo bem, desta vez não doeu. X já tinha vestido a sua armadura e portanto estava preparado pra tudo :D Obviamente que a situação causou um tal desconforto, mas nada que obrigasse X de chegar ao ponto de sair da balada - como acontecera no passado. Nesse meio X conheceu uma pessoa bem especial e sim, ficou com ela. E não sentiu remorso, nem pena, ou qualquer outro sentimento que tenha uma co-relação com Y. E também não fez isso por provocação - tanto é que X ficou com essa tal pessoa especial num canto isolado da balada. Afinal, não era necessário muitas exibições.
• Eu estou quase conseguindo, enfim, um emprego fixo... E a melhor notícia é que em Novembro/Dezembro eu não vou ficar parado: mesmo que eu não consiga o emprego fixo, vou trabalhar temporariamente numa loja. O salário é bom e também tem a comissão pra ajudar :D .Ou seja: neste fim de ano eu distrairei a cabeça e ganharei dinheiro $$:D

Não sei explicar o porquê, mas estou sentindo que desta vez Y perdeu X definitivamente. Agora está tudo sem nexo, e eu sofro com isso. Apesar de tudo o que aconteceu X ama muuuuito Y, mas ele chegou à conclusão que não vale a pena continuar insistindo em voltar com Y e tentar tudo novamente, pois ambos se preocupam com coisas completamente diferentes e de maneiras diferentes. X sempre teve ciência de que, no dia em que ele resolvesse se libertar, tudo ia acabar, pois ele sabia que Y não tentaria levar o namoro adiante. E assim se fez. Ele sofre, mas não se impede de viver, afinal a vida continua. Não, X não vai se submeter às condições de Y, aos Trabalhos de Hércules, pois já não vale a pena o sacrifício. O problema é: O que X vai fazer com esse amor que ele sente por Y? Talvez guardar como uma semente, latente, dentro de si, seja uma boa saída.

X não guarda remorsos, mágoas, nem nada. Ele quer que Y seja feliz. Se sente vazio, obviamente, mas parece já ter encontrado alguém que vai preencher esta lacuna. Ele ainda ama Y, e não pretende transferir este amor pra ninguém, pois isso nunca dá certo, já que cada um é cada um. Ele vai amar uma outra pessoa de maneira diferente, pois as pessoas são diferentes.

E pra terminar, Y disse que o erro crasso de X foi tentar entendê-lo... X não precisava entender Y, precisava apenas amá-lo. Tudo bem... X o ama, e muito. E o que acontece depois?

'...E não adianta nem me procurar
em outros timbres, outros risos
eu estava aqui o tempo todo, SÓ você não viu...'

trecho de "Na sua Estante", de Pitty. Música que tem tudo a ver comigo agora.