Recaída, porque ninguém é de ferro.

Hoje de manhã estava chovendo muito forte, além de estar frio pra caramba... Cenário perfeito pra lembranças invadirem o meu pensamento enquanto eu tentava dormir novamente depois de ter acordado pela chegada da minha mãe. Embaixo do cobertor, deitado na cama, liguei o mp3 e cada música parecia um flash, trazendo nostalgia, tristeza e felicidade (a felicidade de uma época que passou) ao mesmo tempo. Quando vi estava chorando e a única coisa de que eu conseguia me lembrar era do meu 1º encontro com Y. 07/09/2007. A gente andando de bicicleta naquela tarde, o momento em que Y me virou de frente e me deu um beijo... ah, nosso primeiro beijo! A gente sentado conversando sobre o que faríamos à noite... ai ai. O boné de Y,o cheiro de Y, o gosto do beijo de Y, seu jeito de me abraçar... Fala Sério!
E à noite então? Nos encontramos na praça e depois subimos pra lá perto da Canção Nova, onde ficamos perto dos stands da mesma. E nunca esqueço de ter virado pra Y e ter perguntado o que íamos fazer no dia seguinte e ele ter respondido: "Você vai querer me ver amanhã?". Que saudade maldita! Agora são 15h48 min, estou ouvindo 'Apologize', do Timbaland, que aliás vai ser a música que eu deixarei pra vocês hoje.

pS: Quando saímos pela primeira vez à noite, eu poderia ter ido à Praça junto com Y, já que, saindo de sua casa, a minha casa era caminho pra chegar no local do encontro (praça). Mas eu preferi, não sei porquê, que a gente se encontrasse lá. E hoje Y mora em outro lugar, perto da Praça (pasme). Portanto, minha casa não fica mais no caminho, não tem mais como Y passar em casa pra gente ir pra Praça. E eu jamais vou me perdoar por isso...

pS 2: bem, qualquer dia gostaria de mandar um pedido à cara Shirley Manson, do Garbage. Em uma das músicas mais famosas da banda, ela diz que só é feliz quando chove ('Only Happy When it Rains'), porque a chuva a faz sentir uma nova depressão... Qual seria seria o segredo pra se ficar feliz num dia de chuva quando lembranças maravilhosas nos deprimem por serem exclusivas?

por Fabrício Martiniano
Triste, triste, numa recaída... Será sempre assim?